sábado, 4 de fevereiro de 2012

IAHGP 150 anos

Nos idos do ano de 1862, o então imperador do Brasil, Dom Pedro II esteve em terras pernambucanas. Interessado em saber um pouco mais sobre o período de invasão e expulsão dos holandeses, ocorrida em Pernambuco ainda quando o Brasil era uma colônia de Portugal, indagou sobre o porquê de não haver uma instituição capaz de reunir documentos importantes para a história da região e do País, recomendando a sua criação às autoridades. Foi do “conselho” do imperador que nasceu, no dia 28 de janeiro do referido ano, o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco (IAHGP), entidade estadual mais antiga dentre os institutos espalhados pelas unidades da federação. Neste ano, a instituição completa 150 anos de fundação e para comemorar a data, foi realizada, na noite de ontem [27/01/12], uma grande festa no Teatro Santa Isabel.

Diversos acadêmicos e autoridades públicas participaram do evento e receberam a Medalha Comemorativa do Sesquicentenário da entidade.  Dentre os agraciados esteve o presidente do Grupo EQM, Eduardo Monteiro, representado, na ocasião, pelo diretor comercial e industrial da Folha de Pernambuco, José Américo Góis. Além dele, receberam a medalha o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), José Fernandes Lemos, o ministro do Tribunal de Contas da União, José Múcio Monteiro, o secretário da Casa Civ
il, Tadeu Alencar, o ex-governador Marco Maciel, entre outros. Ao todo, foram entregues 35 comendas.

“O instituto presta um importante serviço à sociedade, colocando à disposição dela e de pesquisadores importantes fontes de conhecimento histórico”, afirmou a presidente do IAHGP, Margarida Cantarelli. Segundo ela, o IAHGP conta hoje com uma infinidade de documentos e inventários do período colonial e imperial em seu acervo, além de um museu. “Nele há mobiliário antigo, telas e quadros que revelam nomes e figuras de personalidades importantes para a história do Brasil e do Estado e que hoje são conhecidos pela população, em sua grande maioria, apenas pelos nomes das ruas da cidade”, afirmou. Para ter acesso ao acervo o pesquisador precisa ligar para o IAHGP e marcar uma visita. Os contatos e outras informações sobre o instituto podem ser encontrados no site da instituição (
www.instituto­arqueo­lo­gi­co.com.br).


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

IHGM participa de aula pública sobre a história do Vinhais Velho

Por Zema Ribeiro (Do Blog Vias de Fato)


Moradores do “bairro mais antigo do Maranhão” conclamaram presentes à atividade a se engajarem na luta da comunidade
Aconteceu ontem [31/01/12] em uma sala de reuniões na sede do jornal O Imparcial uma aula pública sobre a importância histórica da comunidade Vinhais Velho, que tem parte da população ameaçada com a construção da Via Expressa, avenida que interligará os shopping centers do Renascença e Jaracaty ao Shopping da Ilha, num percurso de pouco mais de 9 km.
Tomaram parte da mesa os professores Leopoldo Vaz, do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM), Antonia Mota, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e Antonio Norberto, também do IHGM. Os trabalhos foram coordenados por Ricarte Almeida Santos, secretário executivo da Cáritas Brasileira Regional Maranhão, entidade-membro do Comitê de Amigos do Vinhais Velho.
O sociólogo contextualizou o caso do Vinhais Velho como inserido num contexto de violação de direitos, sobretudo de quilombolas e indígenas, que se dá em todo o Brasil, para a implantação dos chamados grandes projetos, o que inclui hidrelétricas, termelétricas, siderúrgicas, barragens e outros.
Os três professores resgataram as origens de Vinhais Velho como o bairro mais antigo do Maranhão, já tendo sido inclusive município independente de São Luís. “Para verem o quanto o governo do Maranhão é atrasado: estadualizar uma avenida que liga alguns shopping centers entre si é se basear na época em que o Vinhais Velho era outro município”, afirmou, em tom jocoso, Ricarte Almeida Santos.
Mais de 30 pessoas compareceram à aula pública, entre moradores, membros de igrejas, estudantes, pesquisadores e jornalistas. A história do bairro foi recontada, tendo como fontes, entre outras, o Arquivo Histórico Ultramarino. Alguns achados arqueológicos – como um machadinho cuja foto recentemente circulou em blogues e redes sociais – foram expostos na ocasião.
Para a professora doutora Antonia Mota, do departamento de história da UFMA, estudiosa do período colonial maranhense e moradora do Recanto dos Vinhais, bairro vizinho, “a Via Expressa ameaça o patrimônio histórico e arqueológico do Vinhais Velho. Reivindica-se a permanência dos moradores na área, e também que sejam feitos estudos sérios, que se resgatem as peças [achados arqueológicos] e se constitua um museu com as relíquias pertencentes a Vinhais Velho”, conclamou.
Leopoldo Vaz, que também é membro da Comissão dos 400 anos da Igreja de São João Batista – localizada no bairro – afirmou que a igreja dispõe de estrutura para abrigar o museu e suas peças.
Após a aula, os professores e alguns moradores concederam entrevista coletiva aos meios de comunicação presentes. Carlos Magno, que mora no Vinhais Velho há 25 anos, relatou o nível de intransigência do governo do estado para com a população da localidade. “Já tivemos encontros com o secretário [de infraestrutura] Max Barros e com o vice-governador Washington Oliveira. Eles só nos perguntam quanto queremos. Não abrimos mão de nossa permanência e dos estudos sérios que devem ser feitos ali”, afirmou.
Morador mais antigo do Vinhais Velho, seu Olegário Batista Ribeiro revela o tom de deboche usado pelas autoridades. “O Max Barros esteve em minha casa e pediu para olhar o quintal. Viu o poço, as árvores e disse que eu morava no Paraíso. Aí eu perguntei: “e você quer destruir esse paraíso?”. Dois dias depois voltaram me oferecendo indenização. Não há dinheiro que me faça sair de minha casa”, declarou, enfático.
Uma das proprietárias da Granja do Japonês, palco de vários atos de resistência pela permanência das famílias no Vinhais Velho, dona Maria José, uma das iminentes despejadas pela obra, pediu o engajamento dos presentes na luta da comunidade: “Temos sido ameaçados, nunca somos chamados para negociar. Peço a ajuda de todos os que vieram aqui para vencermos essa batalha”, conclamou.


Fonte/disponível: http://www.viasdefato.jor.br/

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Obrigado !

Quero registrar aqui também, o meu mais sincero agradecimento aos membros deste sodalício, pela  aprovação do nosso nome para compor os quadros desta prestigiosa instituição, em particular, a presidente Telma Bonifácio, pelo convite e gentileza. 
Sinto-me bastante honrado e feliz em passar a pertencer a uma casa de longa existência e tradição, como o IHGM. Pioneiro no estudo da realidade maranhense, no campo da história, geografia, arqueologia e demais ciências sociais. Obrigado a todos futuros confrades e confreiras.

 
Um abraço,

Euges Lima

Comentário

" Agradeço muito aos membros do IHGM pela aprovação do meu nome para compor essa Instituição que preserva nomes de grande valor da história e da sociedade do Maranhão. É uma honra e uma alegria participar e integrar esse grupo seleto de pesquisadores, professores e cidadãos maranhenses e brasileiros. Muito obrigado! "


Alexandre Fernandes Corrêa

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Assembléia do IHGM aprova novos membros

 Em Assembléia Geral Ordinária do IHGM, ocorrida às 18 horas, do dia 25 de janeiro, na sua sede, localizada na rua Santa Rita, Centro, foi aprovado sete novos nomes para integrarem os quadros deste Instituto, como sócios efetivos. Segundo o Estatuto da entidade, os novos ingressos terão um prazo de no máximo seis meses para tomarem posse. Abaixo segue lista dos futuros confrades e confreiras e seus respectivos patronos e cadeiras:

01   José Augusto Silva Oliveira (Reitor da UEMA)      
           Patrono: Antonio Henriques Leal - cadeira: 21


02   Prof. Euges Silva de Lima (SINPROESEMMA)        
            Patrono: Dr. César Augusto Marques - cadeira: 22


03   Maria Hélia Cruz de Lima                                  
            Patrono: Luis Félipe Gonzaga de Campos  - cadeira:26


04   José Jorge Leite Soares                                     
            Patrono: Wilson da Silva Soares - cadeira: 34


05   Prof. Alexandre Fernandes Corrêa (UFMA)          
            Patrono: Pe. José de Morais - cadeira:10


06   Clores Holanda Silva                                          
            Patrono: João Francisco Lisboa  - cadeira:18


07   Joseh Carlos Araújo                                           
           Patrono: Joaquim Gomes de Sousa - cadeira: 52